O poema de Nassif
Li no blog Casa de Tolerância a seguinte postagem:
Como fez meu caro colega Elton, ajudo a divulgar este lindo poema, calando um pouco mais esses imbecis que escrevem merda e não tem coragem de assinar o próprio nome!
E se você, imbecil ser, tem medo das consequências que seu "texto" possa produzir, não difame o nome de quem tem competência de escrever bem e com conteúdo!
Nasce um imbecil por segundo
Se existe alguma coisa que me irrita são estes caras que escrevem qualquer imbecilidade, como: "os pobre são privilegiados, a classe média é que é excluida", ou então que "o Bolsa Família faz as pessoas se acomodarem" (certamente, com uma bolsa que vai de R$15 a R$95, dependendo do número de filhos, é possível alguém se encostar, tsc.tsc)... Argumento de gente que conseguiu tudo muito fácil na vida e acha que pobre é pobre por ser vagabundo.
Me perdi: voltando ao raciocínio, os caras escrevem (mal escrito, aliás) qualquer calhordice destas e depois assinam, por exemplo, "Luis Fernando Veríssimo."
E outros imbecis, tão calhordas como o primeiro, reproduzem e dizem "concordo com o Veríssimo", e não percebem que o texto mal feito (às vezes escrito em miguches) não tem a menor possibilidade de ser de alguém que saiba escrever, como o Veríssimo (aliás, esta gente não sabe o que é um texto bem escrito, pois não tem o hábito da leitura - fora, é claro, O Código Da Vinci - e acusam o Lula e seus eleitores de serem ignorantes).
Aí o coitado do autor caluniado recebe um monte de e-mail de gente tonta, parabenizando-o pela imbecilidade e calhordice, e tem de ficar desmentindo: "não é meu, não é meu".
Uma vítima recente da calhorda acerebrada é o equilibrado Luís Nassif, o desmentido dele, é genial. Reproduzo-o, para ajudar a divulgá-lo:
Elite Privilegiada
Por Luís Nassif
Foi em novembro, enfim,
Pouco após as eleições
Que circulou um spam
Eivado de imperfeições
No começo, meio e fim.
Com dose de preconceito,
De arrogância e mal feito
Escrito sem muito jeito
Mas atribuído a mim.
Como a asa da graúna
Falava mal do nordeste
Terra de João Pernambuco
De Patativa do Agreste
Do choro que vem dos Turunas
Do frevo pernambucano
Do batuque afro-baiano
De Bomfim, o sergipano,
Dos sons do sertão e das dunas.
De quem era o palavreado?
Pus-me então a imaginar
Talvez o ectoplasma
De um rentista secular
Um dandy afrescalhado
Que nasceu escravocrata
Que abusava da mulata
Que gastou toda a prata
E terminou estropiado.
Ou então um senhor de engenho,
Sem fazenda e compostura
Guardando dos velhos tempos
A arrogância e a usura
E total falta de empenho
Para assuntos do trabalho,
Que sempre achou ato falho
Quem na vida dava o malho
Atrás da boa procura.
Lembrei do deslumbramento
Com que tratavam o Edemar
Sujeito esperto e tinhoso,
Um malandro secular.
De como era um tormento
Quando dava suas festanças
Ócio, deslumbre, gastança
Malandragem e lambança
De um tempo crepuscular.
A elite mega-store
Saia atrás do convite
Disputando a boca livre
Arroz de festa de extirpe
Como um penetra-mór
Edemar fez muito mais
Palácio nas marginais
Rei da elite, ex do cais,
Soberano do “offshore”
A elite deu Edemar
E os esquemas da Daslu
O povo deu dona Ivone
Maxixe, choro e lundu
E o poder de sonhar
Com uma terra irmã
Sem essa febre malsã
Que corrói o amanhã
Desse elitismo sem par.
Mas a elite eficiente
Prescinde da arrogância
É o empresário e o empregado,
Que buscam a relevância
A melhora permanente
Programas de qualidade,
Eficiência, lealdade,
Trabalho e brasilidade
Olhando sempre em frente.
Por isso, aqui, nessa hora
Solicito ajuda vossa
Para que espalhe o poema
Esclarecendo a quem possa
Que esse spam é uma desforra
Escrito baixo, rasteiro,
De quem não é brasileiro,
E passa o ano inteiro,
Querendo sempre ir à forra.
Por certo é leitor de “Veja”,
Um viúvo da Daslu,
Que arrota camembert
Depois de comer angu.
E que o bom Deus o proteja
Pois sendo tão recalcado
Só consegue andar de lado
Falando mal do empregado
Por mesquinho que isso seja.
PS: Eu sei que eu escrevo mal. Mas eu assino meu nome.
posted by Elton @ 12:34
Como fez meu caro colega Elton, ajudo a divulgar este lindo poema, calando um pouco mais esses imbecis que escrevem merda e não tem coragem de assinar o próprio nome!
E se você, imbecil ser, tem medo das consequências que seu "texto" possa produzir, não difame o nome de quem tem competência de escrever bem e com conteúdo!
1 Comments:
Oi Pérsio,
Eu ja tinha lido este post no blog do Elton e do Bruno.
O que mais podemos dizer?
Pessoas que fazem isso são covardes, como diria o Ivan:
"Simples assim!"
Abraços
By
Ota, at 2:17 PM
Postar um comentário
<< Home